segunda-feira, 30 de agosto de 2010

tranquilidade

Entra muda...
e sai sem falar nada.


Acho queé o mais fácil da lista - árvore, filho, livro.

domingo, 29 de agosto de 2010

Vou mesmo (?)





Não adianta falar "vou fazer"
Tem que haver uma vontade interna
Mais que a vontade do resultado
É fazer por fazer
Um loop infinito
Onde as consequências não são motivos.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nervos.




"Nosso pior inimigo, refletiu, é o sistema nervoso. A qualquer momento a tensão que há dentro da gente pode se traduzir num sintoma visível."

1984. G. Orwell.


É, jovem, você é muito nervosa.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fria e calculista


Que fique bem claro que eu não sou uma psicopata querendo vingança por um antigo caso amoroso.

Fria porque eu sou gelada no sentido literal da palavra, mesmo. Meus dedos são frios de dia e de noite, no sol ou na chuva, calma ou nervosa. Minha casa também é super gélida, deve ser por isso que eu adoro tomar um sol. Só quem já morou em casa fria dá tanto valor às mais variadas formas de se aquecer.

Não que eu goste de torrar no sol. Só prefiro calor ao frio.

Calculista porque eu sempre gostei de matemática. Faço Kumon de matemática e tudo mais. Só não me esforço muito para aprender, mas sei bastante coisa, modéstia parte. Prefiro a lógica e coisas que não exigem que milhões de fórmulas sejam decoradas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como eu quase virei um número.

Não há um dia sequer que se passe e não haja notícias sobre acidentes de trânsito. Segundo dados fornecidos pelo DETRAN mais de 30 mil pessoas morrem no trânsito todos os anos - são mais de 80 pessoas por dia, ou 1 a cada 18 minutos.


Hoje, ao atravessar uma das cinco faixas de pedestre do Pistão Sul eu quase me tornei mais um número para os dados do DETRAN. Pois é, eu conversei com a dona morte, mas ela me deixou novamente viva para contar essa história.

Já quase morri algumas vezes. E, por coincidência, sempre estavam envolvidos a algum meio de transporte. Seja carro, moto, ônibus, caminhão. Dessa vez foi um carro, mas eu estava a pé.

Eu desci do ônibus, atravessei a primeira faixa de pedestre, a segunda, a terceira. Estava pensativa, em outro plano. Eram quase três da tarde. Havia mais gente por perto esperando o sinal fechar. Estava com o fone no ouvido. Olhei para a moça ao lado. Olhei para o sinal dos carros, estava vermelho, mas ninguém se movia. Olhei para o sinal dos pedestres, ficou verde. São três faixas para os carros, nas duas mais distantes os carros já paravam. Eu dei o primeiro passo dentre todas as pessoas que estavam na calçada. Ouvi gritos. Ouvi vozes muito rápidas. Mas o pé já pisava o chão. E um carro passou na minha frente. Incrivelmente perto de mim. "Quase" eles ficaram falando. Sem susto, sem coração palpitando (talvez já estivesse cansado de tantos naquele dia). Vi o carro se distanciando. Mais alguns passos até perceber a dimensão do que acabara de acontecer. Eu quase (quase mesmo) morri.


Bastavam 15 centímetros para eu partir.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Para consultas posteriores.

Eu sei exatamente onde estou pisando.
O que estou fazendo.
Tenha plena consciência de tudo isso que está acontecendo.
Por mais que seja algo dito como ruim.

Não estou me importando
O que não me dará direito ao arrependimento
De fato, haverá do que se arrepender somente se nada fizer.



Meu advogado é o meu promotor
-Álibi e culpa-
e ambos sou eu.


"E se" não há porque existir.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Brenda&Erika

Não dá pra pensar em uma sem lembrar da outra. Elas estão sempre juntas.
Esse post é para vocês. ;D


Vo confessar, nem gostava delas, não. Sabe quando você nunca comeu uma determinada comida (banana frita com açúcar) mas sempre que lhe oferecem você diz que não gosta ? Justamente. Eu nem falava com elas, mas também não ia com a cara dessas metidinhas de maquiagem (ênfase para a Erika). Foi quando a professora de laboratório colocou elas para fazerem trabalhos comigo e com a Natasha. "Tá né. Fazer o quê?"

O tempo foi passando e a minha visão sobre elas mudou muito. Percebi o quanto eu consigo me divertir por dia perto delas, o quanto temos em comum e cada dia acho mais motivos para discordarmos, dicutirmos, rir uma da cara da outra e, principalmente, motivos para difamar no twitter.

A Brenda fica querendo furar meus olhos. Por mais que ela lute boxe e eu seja apenas um palitinho de dentes, ela não vai conseguir. [/viiishh]

Já a Erika (vulgo Marjorie) pensa que eu não sei que ela é louca para pegar menininhas, fica ai só ouvindo Maria Gadu enquanto despreza as pessoas felizes que vem falar com ela.

Enfim. Como prometido, um post (bem clichê) para vocês. Obrigada heim. ADOORO vocês e as expressões que a Erika usa.

domingo, 15 de agosto de 2010

Ah, daqui a pouco eu levanto.




Eu tenho que fazer tanta coisa. Estudar, aprender, passar no vestibular, ir ao médico, comprar um aparelho de ouvir música, ajudar a Hellen em um trabalho, organizar meus arquivos no computador, passar ferro no meu uniforme, ler alguns livros, fazer deveres e trabalhos, comprar um fone de ouvido, ir na Meire, conversar com algumas pessoas, entender o que se passa com outras pessoas, descobrir o motivo da guerra das Coreias, viajar, terminar de ver star wars, ligar para a minha vó, sair mais de casa, conhecer pessoas novas e ainda falta mais o dobro do infinito de coisas para serem feitas.

Mas eu sou dessas que deixa tudo para a ultima hora. Existe uma denominação para pessoas assim, mas eu teria que procurá-la em meio as minhas tantas revistas. Depois eu procuro...
Essa mania de viver só o hoje pode ser apenas um costume da minha criação mesmo. Meu pai mesmo só faz as coisas na última hora.

Não acho que isso possa ser algo tão negativo. Demoro para fazer algo, mas quase sempre o faço.

Penso que valha mais a pena viver o hoje, porque tenho um pé atrás em relação a amiga morte (Vem! tu és o termo), não quero perder uma grande parte do agora em prol do futuro, e se o tal futuro (por mais brilhante que seja) não chegue? Se eu soubesse quanto viveria, definiria minhas prioridades, dividiria melhor meu tempo e cuidaria melhor (ou pior) do meu corpo. Mas não se sabe. Minha vida pode ter fim antes mesmo deste post terminar. E se eu estivesse fazendo as unhas para sair amanhã ao invés de estar aqui escrevendo meu (suposto) ultimo desabafo? Entende?


Pode ser infantilidade, até mesmo desculpa para ser irresponsável, mas, hoje, eu sou assim.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

RE: Postar?

Seja lá qual tenha sido a força que fez isso. Algo andou acontecendo desde minha "reclamação" da falta de emoções na minha vida.
Nas ultimas 48 horas andei sentindo de tudo. Meu estômago ficou boa parte do tempo doendo "de nervoso", fiquei ansiosa, senti a pressão baixa. Quase morri de tanta vergonha. Fiquei feliz, fiquei eufórica, senti medo, fiquei surpresa, achei que iam me matar, passei mal, cansei, fiquei agoniada e principalmente, fiquei nervosa, sabe?

Vai ficar reclamando da vida...


[Editar]

Só para constar: mais coisas aconteceram. Ai meu fígado!

sábado, 7 de agosto de 2010

Postar?

O tédio tomou conta! A criatividade só fez algumas visitas (raras, na maioria das vezes de madrugada). Nada de OHH andou acontecendo. Não saiu resultado de vestibular, ninguém morreu, ninguém nasceu, ninguém pulou de para-quedas, ninguém se machucou e nem ganhou nada. A sem-gracisse pairou sobre esta vida.
Quero motivos pra liberar adrenalina. Sentir medo, calor, alegria, raiva, euforia, sentir o corpo formigar, sentir que estou viva.

Papai modelo (em homenagem ao dia dos Pais).



terça-feira, 3 de agosto de 2010

Crônica

Já não passa nenhum carro por aqui
já não passa nenhum filme na tv
você enrola outro cigarro por aí
e não dá bola pro que vai acontecer

mais um pouco e mais um século termina
mais um louco pede troco na esquina
tudo isso já faz parte da rotina
e a rotina já faz parte de você

você que tem idéias tão modernas
é o mesmo homem que vivia nas cavernas


todo mundo já tomou a coca-cola
a coca-cola já tomou conta da china
todo cara luta por uma menina
e a palestina luta pra sobreviver

a cidade, cada vez mais violenta
(tipo chicago nos anos quarenta)
e você, cada vez mais violento
no seu apartamento ninguém fala com você


Engenheiros

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Contos do Billy

Daqui


Billy sobrevoou pelos setores do hipskah por 5 dias e 6 horas até chegar na ironica "Pirâmide das Risadas Malignas".
Chegando a sua frente, a múmia guardiã pergunta:

"Muahahahahahhahaudhfgabgf

unjfdai?"

Billy, embaraçado e confuso, decide compartilhar cookies com a múmia que ironicamente não conseguia fechar a boca.
Depois disso, Billy entra no templo egípcio e repara uma parece cujo desenho mostrava um de seus lares com uma rachadura inferior na porta, Billy surpreso diz:

"O seu queixo sinto machucar
Mas o seu orgulho não há como tirar
Tropeçado te fez seus pés
Mas nunca desviastes teus positivos pensamentos
pensamentos vitoriosos e pensamentos comunhais"


Inesperadamente, as paredes se racham e o desenho começa a abrir uma passagem secreta e um rápido quatí sai correndo pelos curtos corredores, Billy sabe que o verá de novo.


**

Esse dia foi especial, e dai que ganhei pontos no queixo, e dai que sangrei, foi um dia feliz. Caí de skate, lavei o sangue no subway (foi aí que nasceu o amor), vi pessoas preocupadas comigo e depois de tudo, um poema. :)



Brigada Doo ;D