terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dinorá

 em 03/01/11


(tom melancólico)
-Ela parece a Dinorá.
Os outros concordaram acrescentando detalhes.
-Os olhos são iguais.


A Dinorá foi a única irmã que minha mãe teve, todos os outros eram homens. Mas em 1980, morreu em SP, com cerca de vinte anos, creio. Quando descobriram a leucemia já era muito tarde. Às vezes eu peço para que a minha avó ou mesmo minha mãe me conte de novo a história dela. Há alguns pontos que hoje ainda me amendrontam e me deixam reflexiva. Queria ter conhecido-a.
Lembranças e histórias alheias me ajudam a conhecê-la. Hoje vi parte da assinatura dela e fiquei pasmada ao imaginar que, tantos anos antes, ela pegara ali e assinara. A morte, realmente, é muito difícil de compreender. 




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