terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Verde e Amarelo

O Brasil é tão grande
tão diferente.
Tanto clima, paisagens, cidades e principalmente pessoas e seus costumes.
Nesse instante há um moleque do Rio carregando um Fuzil enquanto sobe um grande morro por escadas tortas.
Também um garoto com sotaque bem puxado está montado em um cavalo procurando suas criações, que são seu maior bem.
Um briga com sua mãe porque ela se nega a lhe dar o Xbox que ele insiste necessitar mas não sabe dos dramas maiores que se passam em outras terras.
Alguns estão sendo vítimas do escasso sistema de ensino que falhou, e agora só têm refúgio nas drogas.
Só poucos têm a vida que lhe darão um futuro digno, sem tantas decepções, longe do que o Brasil carrega como problemas antigos. Aprenderão história e matemática e poderão consertar a passos curtos tanto que há para ser feito, por si e por todos os que não o podem fazê-lo.

O país do carnaval e do futebol já deveria ser outro há muito tempo. A música deveria ser o xote, não o samba. Muita mais deveria se olhar para o que finge não se ver. O Nordeste sofre, o Sudeste grita, do Norte ninguém lembra, o Centro-oeste é uma bagunça, e o Sul parece outro país.
Peculiaridades são definidas por Estado. São todos extremamente diferentes, e quão maior a distancia entre eles, maiores diferenças ainda são. Mas o Brasil é de todos, não é isso que diz a propaganda? Não parece ser.

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