Carma
Estava em seu décimo terceiro ano de vida. Foi-se a mãe. Não para outro mundo, não para tão longe. Foi-se, apenas. Abandonou-a. E deve ter sido aí que a saga começou. Depois foram-se amigos, muito amigos. E alguns animais de estimação. Tem-se assim um destino repetido. Seu carma era ser deixada. Ora, deveria estar acostumada, mas não está. É muito apegada, sempre foi. De coisas a pessoas. E é assim que sua vida continua. Apegando-se e sendo deixada. Outra vez.
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