Olá, como vais, querida? Como foi teu dia? Senta-te aqui, o jantar será servido em breve e poderemos conversar melhor. Interessa-me muito saber o que tens pensado e aprendido, quais dramas perturbam teu caridoso coração e conhecer teus sonhos, teus anseios. Quero-te perto. Quero ver-te confortável. Sente-te amada? Porque és. E nenhum esforço será poupado para desviar de ti todas as dúvidas acerca do amor que há abaixo deste teto.
Ahh.. O drama da boa família, dos bons modos e da decência encontra o verdadeiro drama, da porta que se escancara e bate contra a parede e dos gritos cuja boca cospe palavras baixas e rudes. E a boca que apenas se cala. A parede tanto já socada pela mão que deveria ser doce e fina, mas que já expõe feridas e calos. Feridas são dores. São agonias que já não cabem em palavras.
Imagináveis são os sentimentos familiares, e entre tantos, os que não se deveriam ser sentidos por serem tão cruéis, ou tão destruidores. Amor, dor, indiferença não, raiva. E sorriso de família feliz, porque a aparência importa, não é mesmo?
Eu não to pedindo, eu to mandando. E se não fizer da forma que eu to dizendo, você vai perder os seus dentes em casa. Pouco me importa o que você pensa que seja importante. Seca essas lágrimas porque elas não me comovem nem um pouco.
Eu não quero saber da sua vida.
Família apoia. Família se nega.
E aí!
ResponderExcluirVolte a escrever,sinto falta dos seus textos :D