domingo, 3 de outubro de 2010

Admiração

Meus olhos, famintos, não se cansam
de te acariciar
Procuram sempre um novo ângulo
pra te admirar
E sonham mergulhar na sua boca de vulcão
Provar todo o calor que há na sua erupção

Escorregar nos rios claros
das margens dos teus pêlos
E encontrar o ouro escondido
que brilha em seus cabelos
Devorar a fruta que te emprestou o cheiro
E talvez desfrutar de um amor puro e verdadeiro

Esquecer o espaço, o tempo e o viver
Perder a noção do que é ter a noção do perder
Se um dia eu fui alegria ao te conhecer
Agora canto porque sinto a dor de não te ter



Admiração
(Paulinho Moska)

Um comentário:

  1. ana, não!
    eu sei que tá tudo lindo aqui, muito lindo mesmo! parabéns pelos versos delirantes e viajantes... mas é muito sofrido todo esse romantismo de expectativas... mas o que que eu tô falando também... não posso falar nada !
    não posso falar nada mais do que parabénS! tá lindo isso aí!

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