domingo, 15 de agosto de 2010

Ah, daqui a pouco eu levanto.




Eu tenho que fazer tanta coisa. Estudar, aprender, passar no vestibular, ir ao médico, comprar um aparelho de ouvir música, ajudar a Hellen em um trabalho, organizar meus arquivos no computador, passar ferro no meu uniforme, ler alguns livros, fazer deveres e trabalhos, comprar um fone de ouvido, ir na Meire, conversar com algumas pessoas, entender o que se passa com outras pessoas, descobrir o motivo da guerra das Coreias, viajar, terminar de ver star wars, ligar para a minha vó, sair mais de casa, conhecer pessoas novas e ainda falta mais o dobro do infinito de coisas para serem feitas.

Mas eu sou dessas que deixa tudo para a ultima hora. Existe uma denominação para pessoas assim, mas eu teria que procurá-la em meio as minhas tantas revistas. Depois eu procuro...
Essa mania de viver só o hoje pode ser apenas um costume da minha criação mesmo. Meu pai mesmo só faz as coisas na última hora.

Não acho que isso possa ser algo tão negativo. Demoro para fazer algo, mas quase sempre o faço.

Penso que valha mais a pena viver o hoje, porque tenho um pé atrás em relação a amiga morte (Vem! tu és o termo), não quero perder uma grande parte do agora em prol do futuro, e se o tal futuro (por mais brilhante que seja) não chegue? Se eu soubesse quanto viveria, definiria minhas prioridades, dividiria melhor meu tempo e cuidaria melhor (ou pior) do meu corpo. Mas não se sabe. Minha vida pode ter fim antes mesmo deste post terminar. E se eu estivesse fazendo as unhas para sair amanhã ao invés de estar aqui escrevendo meu (suposto) ultimo desabafo? Entende?


Pode ser infantilidade, até mesmo desculpa para ser irresponsável, mas, hoje, eu sou assim.

2 comentários:

  1. A palavra é procrastinação, minha querida.

    Mas enfim, você tem razão.

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  2. Lembra-me: oh morte, tu que és tão forte,
    Que matas o gato, o rato e o homem. (Raul)
    A morte, o fim da existência, uma das mais difíceis criações criada, ninguém consegue educá-la, ela apenas aparece e faz aquilo que mais sabe. -Não sei em que esquina ela vai me pegar, Vem, mas demore a chegar. (Raul, novamente)
    O melhor a se fazer é como você disse: viver cada instante sem se preocupar com o segundo adiante.

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E aí?