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sexta-feira, 29 de abril de 2011

As lágrimas do palhaço

Sabe, quando alguma coisa boa acontece com alguém próximo a mim, minha resposta natural é ficar triste. Não me entenda mal; não sinto isso porque o outro está feliz. Mas fatos assim são como tapas na minha cara. São pessoas gritando “ E você, o que tem feito? Heim?? ”.




terça-feira, 7 de setembro de 2010

Peregrinação - Parte III

A segunda e a volta.

O carro tava sem freio traseiro. Incrível como o carro sempre estraga em viagens. Passa o ano bom para estragar quando não pode. Chegamos de manhã na oficina e o conserto se estendeu até a tarde. Andei pela cidade enquanto isso, joguei na mega sena, vi um jogo do bicho em plena lotérica. 
Desistimos de muita coisa por conta disso. E a tarde voltamos a andar pela praia. Queria comprar coisinhas de praia, mas devivo ao frio, não tinha ninguém vendendo. 
Andei só, vi alguns passos acompanhados, e eu estava andando só. Mas em breve novos passos estarão caminhando comigo.
Fiquei parada esperando o tempo correr enquanto meu pai e a Maisa se divertiam um pouco distante. Notei pequenos bichos indefinidos que vinham ao meu encontro e me mordiam nos pés. Então eu saia correndo. Procurei conchas, achei poucas. Mas as trouxe para casa mesmo assim. 

O dia foi mais frio que o anterior. Todo vento já era o pior. Não fui preparada para isso. Até minha blusa de frio era fininha. 

A noite se foi, e enfim, voltamos. 
A volta foi bem mais rápida. Já sabíamos o caminho e nos perdemos (levemente) na saída de Moji das Cruzes (entramos na contra-mão, mas era de madrugada, ninguém viu) e em Uberlândia perdemos a saída. Nada grave.
Dormi bastante, comi, tomei água. Senti minha barriga reclamar.  Passei pelo trópico de Capricórnio. Pensei na minha vida e na vida das pessoas próximas a mim. 

Agora só faltam 20 estados. Já conheço Goiás, Bahia, Minas, Piauí, Maranhão e São Paulo. Próximo destino: Acre! 

Uhuu

;D

Peregrinação - Parte II

O perdido e o primeiro mergulho.


Chegamos em Santos, um lugar grande, interessante, cheio de contêiners, com cheiro de peixe, o sol tava de rachar. Queria ter dado um mergulho lá mesmo, mas não... tínhamos que achar a casa do parente (¬¬). Andamos tanto, recebemos tantas informações erradas, fomos ao fim de Santos para voltarmos. Até que "nos encontramos", e fomos para um lugar chamado Bertioga. Andamos de Balsa, eu senti leves náuseas :s .
Enfim, chegamos no destino a noite. Vi o dia clarear e escurecer. 

O dia se foi. 

Um novo dia brotou. 
Passei um frio tão grande! Cheguei sob um sol escaldante e passei o fim de semana tremendo de frio. Mesmo assim, fomos caminhar na praia. O chão era muito firme, a água estava fria. 
O que mais me chamou atenção foi a sensação de não sair do lugar. Caminhava e parecia estar sempre no mesmo lugar. As ondas indo e voltando davam tontura. Demorei a me acostumar. Encontrei algumas conchas enquanto andava. Fomos e voltamos descalços na praia vazia. 
Voltamos mais tarde, desta vez decididos a ir mais longe. Mesmo com o dia tão frio, entramos na água e saltamos ondas. Não lembrava que água salgada era tão salgada assim. Por sinal, trouxemos um pouco de areia e de água para cá. Ainda temos que decidir o que fazer com isso. 


Peregrinação - Parte I

A Ida

Esses dias meu pai entrou em contato com um tio perdido por SP que não via há tempos. Começaram a conversar, colocar o papo em dia, papo vai, papo vem, meu pai descobriu que ele morava na beira da praia. Daí meu pai empolgou e resolveu ir visitá-lo. Assim, do nada. 
Feriadão, quatro dias livres, vamos para SP! Uhuu!
dia 4 - 3h:30 : malas arrumadas, tudo pronto, vamos curtir a praia, comprar coisinhas e ver os conhecidos da internet. (ô sonho).
lá pelas 6h - café da manhã em um lugar bom (Hmmm) na cidade de Catalão (agora eu conheço cidades novas, rapaz).
Atravessamos o Goiás, conheci Minas Gerais. Incrível como todo o aspecto da região muda de um estado para o outro. Minas é um lugar de muitas subidas e curvas. 9h já estávamos entrando em SP e nas áreas de pedágio ( e quanto pedágio: 150 reais ida e volta). A estrada era ótima, bem sinalizada e com um telefone por quilômetro (achei lindo lindo isso). Apesar de estarmos sempre a mais de 120km/h e em pista praticamente retilínea, parece que foi o trecho mais longo de todos. Tudo era novidade, já que nunca tinha andado para aquelas bandas antes. 
Quando entramos na cidade de São Paulo devia ser umas 14h, andamos  pelas beiradas do Tietê (e como fede!) por um certo tempo. Sempre pedíamos informações, mas acho que os paulistas são um tanto desinformados. Tá, a cidade é grande, tudo bem, mas Brasília também não é tão pequena assim e eu sei muito bem ensinar alguém para que lado fica cada "cidade" aqui. Enfim, perguntei para uma mulher como ia para Santos e ela me respondeu "to sem meu gps." o_o Lá, todo mundo é paciente, precisam né. Os motoqueiros buzinam muito. As pistas são estreitas, porém em quantidade incrível, para cima, para baixo, para os lados. Passei do lado da 25 de março e vi uma placa para a Penha (Hellinha, quaaase te visitei hoho). 
Pegamos a Anchieta, descemos a serra, conheci as curvas de Santos e um engarrafamento incrível. Depois que entramos na capital, o céu havia ficado um tanto acinzentado, mas da serra pude ver o quão era estranho. Não sei se era o calor, mas tudo era fumaça. 
Passamos por túneis, vimos muitos caminhoneiros, tentávamos entender o fluxo, lá pelas 16h chegamos em Santos. Para enfim, nos perdermos (tem que ser turista... ).