segunda-feira, 26 de abril de 2010

O problema

O meu problema é só ter boas ideias para escrever quando eu to longe do computador, do caderno, da caneta, ou quando eu to morrendo de sono sem a menor disposição pra levantar da cama pra escrever o que eu to pensando. Daí tudo vai embora sem deixar nenhum vestígio. Memória não é meu forte, definitivamente.

Como aqui em Brasília tá um caos, quatro meses e quatro governadores, é super comum ouvir pessoas discutindo política por qualquer esquina. Ouve-se de todas as opiniões. Há quem defenda um ou outro político, há quem fale completas asneiras, há quem diga-se totalmente anarquista(ae galera vamos votar nulo). Mas em uma coisa quase todos concordam: o problema é o político.
Quando se vê alguém com uma mente um pouco mais aberta para novas ideias, no máximo essa pessoa diz que o problema pode ser resolvido na hora de votar.
Agora, eu discordo de todas essas ideias. Estou aderindo a um pensamento novo. O problema não é a política. Não é o presidente, não é o governador e ninguém dessa galera. O problema é a cultura. Essa coisa de jogar papel no chão; é a vontade de sempre estar feliz e sorridente; é a hipocrisia de dizer sempre que tem que ajudar quem mais precisa e pouco se danar se tem alguém com fome na porta da sua casa; isso de se orgulhar tanto de ser brasileiro na copa do mundo e esquecer completamente do tanto de problema que esse lugar tem; é gastar rios de dinheiro em uma maldita festa pornográfica chamada carnaval que só faz o brasileiro ser levado menos a sério ainda; é saber como faz as coisas certas e insistir em errar; isso de ter tanta gente burra fazendo mais burrice; é ver o pai falando errado e falar errado; é sentar no banco preferencial e dane-se se o velhinho vai cair; vamos todos estacionar em vaga para deficiente. É tudo cultura, cultura de se dar bem, indepedente de ser o certo.

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