quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vida, morte e ressurreição de uma Hippie

Desde que eu me entendo por gente que sou completamente apaixonada por tudo relativo a natureza e aventuras. Me fascina o cheiro de se estar em uma mata fechada e de ouvir o relaxante som que um rio faz. Liberdade para mim sempre foi isso, estar perto do que é natural, do que é verde, do que é assim há milhares de anos e não mudou. O cajuzinho de cerrado que retiro do pé, e ainda aquecida do sol, como em apenas uma mordida, separando fruto de castanha. Ou o primeiro mergulho em um rio: quando passo alguns minutos apenas com os pés na água, pensando em absolutamente nada antes de me jogar por inteira na água gelada. Toda essa paixão se exteriorizou, adorava usar pulseiras, colares, usar o cabelo meio bagunçado e algumas roupas de estilo bem hippie (vestidos longos e coloridos, inclusive). 


Q?


Mas aí, não sei ao certo como ou porque, acabou. Aos poucos fui deixando meu lado hippie adormecer e já começo a achar que ele está em coma. Ainda tenho minha paixão por aventura, mas não exercito mais. Há tempos que não vou em uma cachoeira e tenho sentido falta de ares frescos e sons de folhas secas no chão. Quero acampar e acordar cedinho para uma trilha antes mesmo de tomar café, nunca se sabe o que a natureza pode te presentear a cada dia. Pode sentir?  


Me acompanha nessa?  

2 comentários:

E aí?