quarta-feira, 31 de março de 2010

Devaneio

Falar sobre qualquer coisa, falar sobre o devaneio e essas palavras que não se aprende durante a vida infantil.
Demorei muito tempo para perceber o que é se sentir sem ele. Dormir tarde e acordar cedo. Entrar em um novo dia sem perceber que o anterior já se foi. Ver a semana passar em um piscar de olhos. Não lembrar-se, por maior esforço que se faça, o que almoçou-se ontem.
O uso do pronome relativo universal que envolve uma área de conhecimento que eu gostaria de investir com maior aprofundamento, a língua portuguesa falada e escrita minuciosamente cuidada e correta. Algo de se orgulhar. Orações subordinadas, análises de orações, de concordâncias verbais e nominais me encantam. Mesmo gostando muito disso, creio que não teria tanta paciência para a única profissão disponível para esse ramo. Ser professora não é meu plano A.
Creio que a profissão do futuro não terá como foco a capacidade de construir carros, robôs, computadores, video-games, fazer estatísticas, viajar pelo mundo, nada disso. O uso da tecnologia terá suma importância; mas ninguém se alimenta de computadores, e os jornais não nos deixam esquecer que os recursos naturais estão acabando, portanto, creio que o que serão mais úteis e prósperas as profissões ligadas à natureza.
O universo. Não dá para disso falar. Nunca, ninguém conseguirá responder à pergunta mais desejada do mundo. Como o universo nasceu.
Humanas ou exatas? Preciso decidir.

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